segunda-feira, 7 de maio de 2007

GOOGLE

O google é um mecanismo de busca, no qual basta digitar um termo para procurar assuntos relacionados e de longe ele conhece o logotipo do serviço. A quantidade de informações no google é tão grande e tão diversificada que é praticamente impossível não encontrar aquilo que se precisa nesse mecanismo de busca. Existem ferramentas de procura muito boas na Internet, como o Altavista, o AlltheWeb, o Yahoo e o MSN. No entanto, nenhum desses sites consegue ter a amplitude do google. Existem boas razões para isso. Para começar, o Google atualiza sua base de informações diariamente. Quanto mais links um site tiver em outros, maior é seu grau de importância no Google. Como se não bastasse, o Google disponibiliza um recurso extremamente útil: o de cache. O Google armazena quase todas as páginas rastreadas pelo Googlebot e permite que esse conteúdo seja acessado mesmo quando o site original não está no ar. Por exemplo, suponha que você fez uma pesquisa e ao clicar em um link que aparece na página de resultados você constatou que aquela página não existe mais. Se você clicar em "Em cache", um link que fica junto a cada item disponibilizado na página de resultados, você acessará uma cópia daquela página que está armazenada no Google.

O serviço google foi criado a partir de um projecto de doutorado dos então estudantes Larry Page e Sergey Brin da Universidade de Stanford em 1996. Este projecto, chamado de Backrub, surgiu devido à frustração dos seus criadores com os sites de busca da época e teve por objectivo construir um site de busca mais avançado, rápido e com maior qualidade de links. Brin e Page conseguiram seu objectivo e, além disso, apresentaram um sistema com grande relevância às respostas e um ambiente extremamente simples.
Uma das propostas dos criadores do Google era ter uma publicidade discreta e bem dirigida para que o utilizador perca o menor tempo possível, sem distrações.
O google possui uma série de variedades de robôs que fazem as buscas em outros links postados na intrnet e que atualizam frequentemente seus dados e inforamações.
Vejo que com ele as pessoas podem psquisar uma variedade de assuntos que dizem respeito a qualquer tema. Isso, porque além de oferecer pesquisas, o google ainda oferece imagens, reportagens, notícias, artigos acadêmicos e uma série de outros temas que podem ser encontrados na web.
Leia abaixo um artigo de Gilberto Sudré, graduado em Computação, especialista em Redes de pela UFES, em Cabeamento Estruturado pela Avaya Communication e Projetos de Redes pela Cisco Systems. MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Professor de cursos de Graduação e Pós-Graduação. Articulista do Jornal A Gazeta, a respeito do google. Afinal, este serviço é um herói ou vilão?
Quem já usou o Google levante a mão. Oops, como acho que ninguém ficou com a mão abaixada, acredito que o tema de hoje vai nos fazer pensar um pouco sobre esta quase unanimidade da Internet.
O Google é atualmente a porta de entrada da Internet para milhões de usuários. É comum encontrarmos internautas que configuraram o buscador como página inicial de carga em seus navegadores. Outros simplesmente não conseguem navegar na Internet sem dar uma passadinha por lá. A influência desta ferramenta chegou ao ponto de originar um novo verbo, o chamado “Googlar”. Neologismos a parte, o que isto tem a ver com liberdade?
Com toda esta aceitação, o Google tem o poder de decidir o que e onde vemos as informações que procuramos Assim, fica fácil favorecer a visibilidade de algumas informações em detrimento de outras. É como se enxergássemos a Internet através das lentes do Google.
Para os que ainda não acordaram para a situação, é bom lembrar da iniciativa do Google sobre o uso das informações de nossas mensagens, através do Gmail. Serviço de Correio Eletrônico que oferece uma área de armazenamento de 2GBytes “gratuita” em troca de poder “procurar” entre os e-mails assuntos de nosso interesse e quem sabe nos fazer “ofertas” de produtos e serviços.
Não satisfeitos em conhecer nossos interesses, eles também estão de olho em quem são nossos amigos. Onde? No Orkut, uma outra iniciativa do Google sob a “desculpa” de criar as comunidades virtuais. Mais recentemente o Google também colocou à disposição dos internautas uma ferramenta que extende para o desktop as funções de busca para textos, planilhas, apresentações e arquivos gravados no disco rígido do usuário. Realmente, eles estão em toda parte, só jogam para ganhar e não brincam em serviço.
Herói ou vilão? Ainda não dá para saber mas é bom estarmos atentos pois, como já foi dito, quem tem a informação tem o poder.
Pensamento neurótico? Pode ser, mas nestes tempos de liberdade, nunca é demais ficar de olho para que a Internet continue livre e democrática.