terça-feira, 17 de abril de 2007

DO RPG AO SECOND LIFE



RPG é um Jogo de Interpretação de Papéis, e consiste na união do conceito de teatro com as regras de um jogo, onde temos a interpretação de personagens ficcionais controlados pelo seu respectivo jogador. Uma partida de RPG consiste, basicamente, em um grupo de pessoas, onde uma delas assumirá o papel de "narrador" - algumas pessoas ainda usam o termo "mestre" - e os demais, serão os jogadores. Para enriquecer a partida, adicione livros de algum sistema de sua preferência, pois sem regras o narrador não irá convencer os jogadores dos rumos tomados pela história.



É importante salientar que as atitudes e reações do personagem de cada ouvinte são escolhidas exclusivamente pelos ouvintes e que o resultado das ações dos personagens e suas conseqüências são definidas pelo narrador. A única exceção a esta regra são os personagens que fazem parte da história mas não são representados pelos ouvintes. Estes personagens ficam aos cuidados do próprio narrador. Como toda atividade, o RPG tem também um jargão todo próprio e particular com o qual nós iremos aos poucos nos acostumando. No linguajar dos praticantes de RPG, por exemplo, os narradores são chamados de mestres, os ouvintes/participantes são chamados de jogadores e as histórias são chamadas de aventuras. A história do exemplo passa-se em São Paulo no início da década de 70. No entanto, é possível contar histórias que se passam em qualquer lugar e em qualquer época. E nada implica que este lugar ou esta época tenham que existir no mundo real. Poderiamos contar uma história ambientada na Terramédia do Senhor dos Anéis, na Enterprise de Jornada nas Estrelas ou num mundo qualquer que venha a ser inventado. Normalmente, o local e a época em que a história está sendo contada são chamados de cenário. Existem diversos cenários prontos que você pode usar para ambientar suas histórias. Da mesma maneira, as decisões que o narrador/mestre toma durante o desenrolar da história não são aleatória nem arbitrárias. Ele usa um método para tomar estas decisões que os jogadores de RPG em geral chamam de sistema de regras. Existem centenas de sistemas de regras para RPG.
A Diferença...
A principal diferença que existe entre o contar histórias tradicional e o RPG é que no primeiro caso o narrador conta uma história que ele já conhece e praticamente nunca altera, a não ser por mudanças de inflexão ou pequenas improvisações. Num RPG, por outro lado, cada um dos ouvintes representa um personagem que faz parte da história que está sendo contada pelo narrador e interfere em seu desenvolvimento, transformando-a em uma criação coletiva. O processo narrativo do RPG pode ser descrito da seguinte maneira: O narrador expõe uma situação e diz aos ouvintes o que seus personagens vêem e ouvem. Em seguida, os ouvintes descrevem o que seus personagens fazem naquela situação e o narrador, então, diz qual o resultado das ações dos personagens dos ouvintes... e assim por diante. A história vai sendo criada pelo narrador e pelos ouvintes à medida que é contada e vivenciada como uma aventura.
Exemplo de Jogo:
O narrador diz aos ouvintes "quando cruzam a rua São Bento, vocês ouvem um grito de socorro; um grito de mulher. O que vocês fazem?" Um dos ouvintes diz: "Eu olho para ver o que está acontecendo!" O narrador diz: "No meio do quarteirão da rua São Bento você vê um vulto de costas, um sujeito tão alto quanto você e muito forte, ele está curvado, batendo em alguém." O ouvinte diz: "eu começo a correr na direção dele e grito para ele parar!"; o narrador diz: "quando você grita, ele gira o corpo lentamente. Com a mão esquerda ele segura uma mulher pela gola do casaco. Ela parece estar desmaiada. Quando ele gira o corpo, você vê alguma coisa brilhar em sua mão direita, o que você faz?" E a história segue assim...
http://www.devir.com.br/rpg/oque_rpg.php


Second Life é uma plataforma virtual 3D, de socialização que tende a extrapolar os limites de simulação do “mundo real”. Trata-se de uma bolha digital, um espaço comum, similar aos games 3D, no qual avatares customizados vivem sem se importar com as diferentes temperaturas de ambiente e necessidades existenciais biológicas. Todos já nascem com a certeza de sua imortalidade e não-envelhecimento. Em Second Life, o que importa é viver, experimentar, construir, comprar, socializar e brincar.


Negócios no Second Life?
Roberta Alvarenga - 09/04/2007
Fato: Muito se tem falado do Second Life. A incrível avalanche de notícias tem deixado até os mais antenados de cabelo em pé. Mas como ganhar dinheiro no mundinho (digo mundinho por falta de palavra mais fofa - ;)) virtual? Como produzir uma ação de negócios no SL aproveitando as possibilidades específicas da realidade paralela?
Investir em posicionamento e visibilidade de marcas é o mais comum nos territórios pseudo brasileiros. Os países de "primeiro mundo" já vêm desenvolvendo ações de venda de produtos e serviços off-world dentro da plataforma. Portanto, é hora de começarmos a pensar além do marketing virtual.
Mas como eu faço isso?
É simples - na verdade é mais simples do que todos imaginam. Basta exercitar seu cérebro para que ele entenda que o mundo 3D extrapola os limites metafóricos ordinários de nosso catastrófico mundinho terreno. Costumo dizer aos meus clientes que para se pensar em uma loja qualquer é necessário elaborar ações que ofereçam alguma experiência – inédita ou não – ao público. Vejamos:
Pensemos em lojas de bens de consumo. Como criar negócios para estes tipos de clientes? Basta pensar na experiência que o seu produto pode oferecer. E se pudéssemos ir a um lançamento de livro em um espaço que simule a ficção ou romantismo da história a a ser lançada? Basta vincular o produto com a experiência e vender livros com lindens ou boleto bancário, diretamente da interface do Second Life.
E assim, diretamente do ar condicionado da realidade paralela, diversos tipos de novos negócios vêm surgindo e re-significando o marketing virtual. A realidade está se tornando virtual ou o virtual está se tornando real? Mas e se quiséssemos inverter a ordem das coisas e trazer para o mundo real os personagens e as ações do mundo virtual?
Vocês já ouviram falar na tecnologia Teleportec?
Trata-se de um sistema de teleconferência com projeção em tamanho real de imagens semelhantes à holografia (utilizado pela NASA). Por meio de um aparato pra lá de tecnológico é possível trazer à vida qualquer personagem 3D. Imagine o Sherek proferindo uma palestra. Em escala humana! E o melhor de tudo, o sistema permite que o palestrante tenha retorno de áudio e vídeo , o que o torna mais real ainda!! Imagine o Sherek mandando o povão do fundão permanecer em silêncio (um luxo).
A brincadeira custa aproximadamente US$ 30 mil, e uma utilização dessas nos traz cada vez mais a luz da ficção científica. (O Bono, Madonna, Nelson Mandela entre outras importantes personalidades já usufruíram da tecnologia Teleportec a fim de propiciar uma experiência única ao público.)

http://wnews.uol.com.br/site/colunas/materia.php?id_secao=9&id_conteudo=378
www.rpgonline.com.br/games.asp?id=117 -
http://wnews.uol.com.br/site/colunas/materia.php?id_secao=9&id_conteudo=389

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